Sinopse:
O caçador de pipas é considerado um dos maiores sucessos da literatura mundial dos últimos tempos. Este romance conta a história da amizade de Amir e Hassan, dois meninos quase da mesma idade, que vivem vidas muito diferentes no Afeganistão da década de 1970. Amir é rico e bem-nascido, um pouco covarde, e sempre em busca da aprovação de seu próprio pai. Hassan, que não sabe ler nem escrever, é conhecido por coragem e bondade. Os dois, no entanto, são loucos por histórias antigas de grandes guerreiros, filmes de caubói americanos e pipas. E é justamente durante um campeonato de pipas, no inverno de 1975, que Hassan dá a Amir a chance de ser um grande homem, mas ele não enxerga sua redenção. Após desperdiçar a última chance, Amir vai para os Estados Unidos, fugindo da invasão soviética ao Afeganistão, mas vinte anos depois Hassan e a pipa azul o fazem voltar à sua terra natal para acertar contas com o passado.
Edição: 1 Editora: Nova
Fronteira Ano: 2005
Páginas: 368 Tradutor: Maria Helena Rouanet
Páginas: 368 Tradutor: Maria Helena Rouanet
Resenha:
Humanidade. É uma boda
palavra para definir este livro. Não! Acho que não tem apenas uma palavra, e
sim várias... Um dicionário! Eu pensei muito no decorrer da leitura do livro em
como escrever uma resenha para um livro tão grandioso, é muito complicado...
Mas consegui.
A história conta a vida de
Amir em três tempos: na infância e sua relação com o melhor amigo Hassan e sua
atitudes dúbias para com o amigo. E as influências desses atos, para a vida de Amir no futuro. O segundo tempo é a
transição da adolescência para a vida adulta nos EUA e a terceira é ele entrado
em uma vida instável, casado, com problemas para ter filhos e sendo um escritor
de sucesso. Até receber uma ligação do melhor amigo de seu pai, que mudará a
vida dele e fazendo uma tentativa de modificar e se redimir do passado
conturbado.
O livro apresenta uma fase
histórica marcante, o Afeganistão, a entrada dos Soviéticos e a tomada do
poder, outra URSS, para o Talibã.
O Caçador de Pipas foi um
fenômeno editorial. Li pela primeira vez em 2006 e reli agora, e me emocionou
como se tivesse lendo pela primeira vez. A amizade, os atos, o perdão e o
desenrolar da historia. Tudo intrínseco, bem escrito, bem delineado, bem
narrado e bem construído. Com personagens que iram viver por muito tempo no
imaginário do leitor e as pipas não sera mais as mesmas depois de Hassan e
Amir, em uma Cabul lúdica.
Não indico, acho que é uma
leitura obrigatória para um bom leito!